Permanência de Negromonte no ministério é duvidosa

O ministro das Cidades, Mário Negromonte, do PP baiano, supostamente compraria apoio dentro das dependências da pasta que comanda. De acordo com a última edição da revista Veja, ele teria transformado o ministério em um apêndice partidário e usado seu gabinete para tentar cooptar apoio. Segundo relatos de deputados que teriam sido convocados para reuniões no órgão, as ofertas em troca da aliança incluiriam uma mesada de R$ 30 mil para quem aderir. O PP é o terceiro maior partido da base aliada, com 41 deputados e cinco senadores e o Ministério das Cidades dispõe de um orçamento de R$ 22 bilhões e programas de forte apelo eleitoral em todos os cantos do país. Negromonte diz que as acusações foram plantadas por seu antecessor no cargo, Márcio Fortes. O ex-titular possuiria aliados desfavoráveis à gestão de Negromonte na pasta. “Sei que há boatos de que pessoas vieram aqui para fazer isso e aquilo, da mesma forma que o pessoal estava dizendo que o Márcio Fortes foi lá na liderança fazer promessa, comprometer-se na tentativa de arranjar assinatura. Não me cabe ficar comentando boato”, afirmou. Fortes, por outro lado, se esquivou da polêmica. “No dia 31 de dezembro, deixei o cargo de ministro e me afastei das atividades partidárias”, disse.

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