:: 6/mar/2011 . 10:17

A charmosa ‘praça do boi’ virou campo de guerra e ponto de drogas

ITAPETINGA: A praça Dairy Valley, também conhecida como “Praça do Boi”,  sempre foi o palco dos principais eventos da cidade, como festas de Natal, micaretas, shows e comícios políticos, além de ter sido frequentada, desde os anos 60, pela chamada “juventude sadia” de Itapetinga e de outras cidades da região.

Nos últimos tempos, entretanto, a praça se transformou em um dos principais pontos de violência, bebedeiras, carros de som até altas horas, venda de bebidas para menores de idade, prostituição, venda e consumo de drogas e disputa entre grupos jovens rivais de diversos bairros da cidade, embalados pela grande movimentação nos bares próximos, pessimamente frequentados nos finais de semana.

“Invasão dos bares” é a principal causa do tumulto na praça

Nas duas últimas sextas-feiras, particularmente, aconteceram brigas generalizadas entre jovens da periferia, incluindo mulheres, traficantes de drogas e até grupos gays, o que tranformou a charmosa praça em um verdadeiro campo de guerra, causando correrias e medo nas pessoas que lá estavam ou simplesmente passavam pelo local.

Há denúncias de que drogas estão sendo consumidas abertamente nas mesas de alguns bares, o que precisa ser investigado e punido pelas autoridades policiais. Outro fator que tem contribuido para toda esta violência é a aglomeração de mesas dos bares no meio das ruas próximas à praça, que tem contado, inclusive, com o apoio da Comutran  para interdição do quarteirão inteiro, a pedido dos proprietários dos bares.

Cadeiras e mesas quebradas na briga foram parar perto do Rondelli

Vale lembrar que já houve tiroteios no local, causando mortes, em disputa aberta entre traficantes e consumidores de drogas. É a violência do tráfico saindo da periferia e invadindo o centro da cidade, bem nas barbas das nossas autoridades, que fingem não enxergar o que todo mundo vê.

Será que eles não têm filhos?

Por DAVI FERRAZ

Foto: Correio 24 Horas

Bastam cinco copinhos para a “lombra” bater

A mistura de cachaça, vodka e outro tipo de destilado com guaraná, canela, mel e outras substâncias faz a cabeça de muitos foliões no carnaval de Salvador. Os garrafões contendo o que mais parece água suja estão em todo canto e é super barato, entre R$ 2 e R$ 3 o copinho.

A bebida já existe há alguns anos, não se sabe ao certo de onde veio, fala-se de Porto Seguro, alguns vendedores apontam o interior de Sergipe, mas agora ampliou seu reinado. “Tá saindo feito água”, avisa Marone Santos, 31, que vende o produto no circuito Barra/Ondina.

Mas para tomar a bebida tem todo um ritual. A primeira regra é virar o copo. Depois, morder limão sem casca e leite condensado. Estudos já mostraram a presença de medicamentos controlados em alguns coquetéis, e se não tiver controle é coma alcoólico na certa. Informações do Correio 24 Horas.