:: 3/mar/2011 . 21:34
DE MÃOS AMARRADAS
Esta onda de demissões na Vulcabrás/Azaléia é muito preocupante e poderá causar um impacto negativo na economia local, nos próximos meses. Apesar disto, nenhum setor da sociedade local se move, mesmo na iminência de uma crise generelizada no comércio e demais setores. Isto se deve à total ausência de lideranças, tanto no campo político, quanto nos setores produtivos, onde a inércia é preocupante. Outro fator que contribui para este estado de inércia é a ausência de representação política, tanto a nível estadual, quanto a nível federal. Quem são mesmo os nossos deputados, você se lembra?
ITAPETINGA: DEMISSÕES NA AZALÉIA JÁ PREOCUPAM O GOVERNO DO ESTADO
Demissões na Azaléia podem atingir mais de 4.000 operários
ITAPETINGA: O governo do Estado da Bahia decidiu intervir para abertura de diálogo com o governo federal, no sentido de evitar que a crise porque passa no momento o polo calçadista baiano continue repercutindo negativamente junto aos trabalhadores do setor. Já ocorreram inúmeras demissões e, recentemente, a Azaléia deu férias coletivas a todos os seus operários.
A decisão foi tomada numa reunião entre representantes da Secretaria de Relações Institucionais (SERIN), da Secretaria de Indústria Comércio e Mineração (SICM), a CUT e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Calçadista.
As entidades sindicais solicitaram o encontro por temerem o aumento da crise no setor e o governo baiano vai à União para tentar viabilizar uma série de medidas que beneficie o desempenho da indústria calçadista e, consequentemente, impeça mais demissões no segmento.
Em Itapetinga, sede da maior fábrica do setor no Estado, é visível a grande movimentação de operários na porta do sindicato que representa a categoria, em busca de orientação jurídica e apoio, devido ao grande número de demissões, sem justa causa, que vêm ocorrendo da fábrida da Vulcabrás/Azaléia.
Por DAVI FERRAZ
(Com informações do Politica Livre)
SALVADOR: MORTE DE AGENTE GERA CAOS NA POLÍCIA CIVIL
Policiais civis protestam e prometem greve
Um confronto entre agentes da Polícia Civil de Salvador resultou na paralisação da corporação na quarta-feira, à noite. Tudo começou quando policiais de duas delegacias especializadas trocaram tiros na Avenida Paulo VI, próximo à padaria e delicatessen Super Pão, na Pituba. O agente da Furtos e Roubos Valmir Borges Gomes, 54 anos, conhecido como “Nosso Amigo”, morreu no confronto. A morte do agente Valmir Gomes gerou um grande protesto em frente à Corregedoria da Polícia Civil na quarta, à noite. Brandindo escopetas e outras armas de grosso calibre e aos gritos de “assassino!”, mais de 30 policiais ameaçaram parar as atividades durante o Carnaval por causa da morte do colega. Leia mais em A Tarde.
GREVE ILEGAL
A Justiça baiana deferiu há pouco liminar na ação impetrada pela Procuradoria Geral do Estado contra a paralisação da Polícia Civi, iniciada ontem à noite e confirmada na manhã de hoje em protesto contra a morte do policial Valmir Borges Gomes, atingido por disparos de colegas da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, durante uma operação que apurava extorsão a jovens que comercializavam lança-perfumes. A Justiça determinou que os policiais voltem imediatamente ao trabalho sob pena de multa ao Sindicato e punições mais rigorosas aos infratores. Política Livre
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