O número de faltas ao trabalho na matriz Azaléia situa-se no patamar de 6%. Nas filias instaladas na micro-região os trabalhadores que faltam ao trabalho são 2,5%, número muito próximo da média das outras fábricas do grupo. A quantidade de atestados médicos apresentados para justificar faltas ao trabalho são absurdamente altos se comparados com a média das outras plantas da empresa.

Desaquecimento das vendas no mercado interno e um ambiente hostil no mercado externo (dificuldade de exportar 30% da produção) transformaram a matriz de Itapetinga em um grande depósito com caixas espalhadas por todo espaço útil da fábrica.

Dolar desvalorizado frente ao real, guerra fiscal entre os estados (vide Ceará com política de atração de empresas), cobrança dos acionistas por dividendos, falta de mão de obra na região para continuar expandindo a fábrica, são desafios que precisam ser enfrentados, por diretores, trabalhadores e autoridades.

A maior empresa calçadista brasileira tem uma importância vital para a nossa micro-região e a sua continuidade interessa a todos nós. Os boatos que circulam na cidade de que a Azaléia estaria de partida para a Índia ou Ceará, e que demitiria 5 mil funcionários não são verdadeiros. As dificuldades da Azaléia estão expostos neste artigo. Como podemos ajuda-la?

Por JOSÉ ELIAS RIBEIRO

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