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:: 4/maio/2011 . 16:55

COMENTÁRIO DESTAQUE: “DESCULPAS É POUCO”

 

Arrependimento (foto ilustração)

 

Destacamos, esta semana, o comentário do itapetinguense Moisés  Francisco Prado, intitulado “Desculpas é Pouco”. Leia e comente. 

“Estou realmente com um peso enorme na consciência, pois tenho ainda contato com pessoas da querida Cidade de Itapetinga, e a cada telefonema, mais culpado eu me sinto, pois fiz mais do que participar de uma campanha vitoriosa para eleger o Senhor Prefeito Jose Carlos Moura, estive a frente nas caminhadas e comícios, nas visitas a casas de moradores da cidade, em reuniões com professores e pessoas importantes no processo eleitoral, e em todas estas oportunidades, fizemos mais do que simplesmente defender a candidatura deste Senhor, defendemos ate seu passado tenebroso, que tinha raízes Carlistas e ninguém acreditava que poderia este, ter a cara do Partido dos trabalhadores, um partido que prega pela igualdade e pela mudança plena em um município já muito sofrido.

Corrompemos a ética e a moral de pessoas que estavam sendo pisadas pelo Antigo prefeito e seus colaboradores, mas que passaram a ser usados por este atual prefeito e seus seguidores, se assim podem ser chamados.

Entramos nas casas de moradores simples e necessitados, dando a eles a esperança de uma mudança, ligando o nome deste Candidato ao nosso querido Presidente Lula, fazendo uma comparação que agora vejo ser uma verdadeira mentira.

Lendo uma reportagem na palavra do leitor deste jornal a algumas semanas atrás, redigida por Ari Cursino , com o titulo de “Itapetinga esta agonizando na Governabilidade”, onde alem de todas as informações dos setores deste Governo Calamitoso, ele também sita uma pesquisa que da uma taxa de reprovação de 69 % ao Governo de Jose Carlos Moura, fiquei muito arrependido de tudo aquilo que fiz junto com meus companheiros, para colocar este Senhor no poder, e tenho certeza que todos aqueles que participaram e que não tenham tirado proveito disto ate hoje, também estão decepcionados, no mínimo.

No inicio da campanha me desentendi com algumas pessoas muito amigas, achando que eles estavam jogando do outro lado e que estavam se aproveitando de uma situação para se garantirem num futuro governo, porem com alguns dias de convivência pedi desculpas a eles pela seriedade de uma campanha para uma real mudança, e percebi que não só eu, mas eles também tomaram um tombo nesta situação, já que em um dos casos chegou ao cumulo de se desfazer uma amizade familiar de muitos anos da senhora primeira dama e sua ate ali melhor amiga.

Pessoas sérias, entraram na Administração junto com o Senhor Prefeito e não ficaram muito tempo, pois já estavam vendo como estava sendo tratado os assuntos pertinentes a moralização do governo, que era o principal motivo da mudança tão necessária.

Gostaria muito de estar ai nas próximas eleições para desfazer este mal entendido, e fazer com que a população novamente se mobilize e volte a acreditar em mudança, mas uma verdadeira mudança, que traga de volta a verdadeira essência de lutadores pelo bem estar da população e pela verdadeira moralidade e honestidade.” Moises Francisco Prado.

Síndrome de Pinóquio: Uma resposta urgente para uma prática fascista do Governo da Bahia

Prof. José Rubens Mascarenhas de Almeida : O Governo neocarlista do PT baiano adotou, há alguns anos atrás, frente à livre manifestação política daqueles que se opõem ao seu modo de governar, a prática “anacrônica” do fascismo, ao apelar para o corte de salários das categorias que fazem uso da greve como instrumento político. Nada que a História não possa explicar.

O Fascismo foi um regime político implantado por Benito Mussolini na Itália na segunda década do século XX e tinha como emblema um machado cujo cabo era rodeado por um feixe (por isso fascio) de varas que, por sua vez, fora também uma insígnia dos antigos lictores romanos (oficiais que serviam aos magistrados romanos, no seu imperium).

Usamos a categoria fascismo para distinguir a repressão do Governo da Bahia à legítima manifestação da classe trabalhadora por entendermos a tomada de decisão por parte do executivo como provável de tal movimento. Apelando para o totalitarismo, o governo do PT, recorre ao terrorismo barato típico da burguesia mais reacionária até hoje no poder. O corte de salários dos docentes em greve é bastante representativo disso, por atentar, de forma ilegítima e ilegal, contra os fundamentos mesmos da lei burguesa e da mísera democracia que a sindical-burguesia, atualmente dependurada no aparelho estatal, se diz defensora, pois impede a livre manifestação política daqueles que se opõem à sua opressão. Aprendizes de ditadores da escola de Mussolini, os burocratas estatais sequer apelam para o judiciário – como o fazia o carlismo tradicional – antes de recorrer a tal medida ditatorial. Continue reading “Síndrome de Pinóquio: Uma resposta urgente para uma prática fascista do Governo da Bahia” »


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