Um levantamento não oficial realizado pelo Sudoeste Hoje, através de consultas a lideranças partidárias, imprensa e assessores políticos, aponta as possibilidades entre os principais nomes que disputam vagas na Câmara Federal e Assembléia Legislativa, com base em Itapetinga.

No campo da situação local, despontam como favoritos os candidatos a deputado estadual Pedro Tavares e Sandro Régis, apoiados pelos grupos do prefeito Rodrigo Hagge e do ex-prefeito José Otávio, respectivamente. Com apoio do PSDB local , aparecem na disputa Paulo Câmara e o governista Eduardo Sales,

Pedro Tavares deve obter votação acima de 5 mil votos, enquanto Sandro pode superar os 2 mil votos no município. Já o petista Rosemberg Pinto, que obteve 5.300 votos em 2014, deve ter a sua votação reduzida a menos da metade, na melhor das hipóteses, devido ao retumbante fracasso do seu antigo grupo político na eleição municipal de 2016, quando o PT não conseguiu eleger um vereador sequer. A luta para reunificar e reerguer o antigo grupo do ex- prefeito Zé Carlos parece tarefa inglória.

Na esfera federal, despontam como favoritos os deputados federais Antônio Brito (PSD) e José Carlos Aleluia (DEM), seguidos por Lúcio Vieira Lima (MDB), Arthur Maia (DEM) e Antônio Imbassahy (PSDB).

Antônio Brito continua bem estruturado em Itapetinga e região e pode repetir a votação de 2014 (6.700 votos), enquanto Aleluia vem embalado pelo apoio à administração do prefeito Rodrigo Hagge, e pode surpreender. Em 2014 Aleluia obteve cerca de 1.800 votos, com o apoio de José Otávio, Renan Pereira e Geraldo Trindade, atual secretário de educação. Nestas eleições, deve superar os 3 mil votos.

Lúcio Veira Lima, apesar dos desgaste político, conta com um trunfo: o apoio do MDB local, comandado pelo ex-prefeito Michel Hagge, uma verdadeira ‘máquina’ na transferência de votos. Obteve quase 2.300 votos em 2016, e deve repetir nas eleições de 2018.

Tradicionalmente, candidatos menos conhecidos e sem apoio expressivo no município costumam surpreender, obtendo boas votações, o que deve se repetir nessas eleições.

Por Davi Ferraz

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