Conforme disse em nota anterior, o projeto “Minha Casa Minha Vida” de Itororó está paralisado por falta de pagamento aos trabalhadores da obra. Ali mesmo, numa área condenada pelos sanitaristas do estado da Bahia.(Parede-meia com o matadouro) As condições são as piores possíveis. Corre um imenso esgoto a céu aberto que borbulham fezes, vermes e bactérias que escoam do Matadouro Municipal. Isto agora se tornou caso de saúde pública.
Porém o mais intrigante neste caso não é a falta de pagamento aos trabalhadores-fornecedores, pois virou rotina, ou melhor, temos de viver com essa (nova cultura implantada pelo governo do PT em Itororó). nem o esgoto a céu aberto, que é lamentável, que parece ser o cartão postal de prefeitos que não cuidam de nossas cidades, mas a falta de fiscalização de representantes da sociedade que confere apoios à uma obra totalmente irregular.
Falo principalmente dos representantes de mandatos (vereadores de situação), que foram eleitos para fiscalizar o executivo e ajudá-lo, estes se transformaram em garotos propaganda das obrigações do prefeito e avestruzes omissos do que o prefeito  deixa de fazer.  Enfim, eles assistem a tudo isto com a indiferença peculiar de uma normalidade. A construção do «Minha Casa Minha Vida» não tem contratos com setores do Governo Federal, Caixa, empreiteiras, sub-empreiteiras, não tem contrato legítimo com orgão nenhum. Mestre de obras e trabalhadores sem documentos que legitimem ou comprovem ligação com a execução do projeto.
Enfim a obra chegou a esse ponto num “CONTRATO DE BOCA”, selado entre o prefeito Adroaldo e o mestre de obras Zezinho e, este teve de paralisar os trabalhos porque o prefeito não aparece para dar satisfações, nem negociar o pagamento dos materiais e dos trabalhadores.
Por MILTON MARINHO

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