O ex-petista Milton Marinho, figura destacada no meio político da cidade de Itororó, continua denunciando o que ele chama de ” As mal- aventuranças do poder em Itororó”. Desta vez, Marinho denuncia a falta de efetivação do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, que ainda não decolou, segundo ele,  na terra da ‘carne do sol’. Leia o texto:
Itororó é realmente uma cidade que está fadada ao desterro com alguns de seus administradores. Reza a lenda que é também uma cidade que tem uma cabeça de jegue enterrada em sua sede, preconizando uma espécie de mau agouro que trazem alguns gestores públicos para esta terra boa de viver, se não fosse os malfazejos e as malversações dos políticos que elegemos.
 
Com o atual governo, parece que em nossa cidade não tem somente uma cabeça de jegue enterrada tem um jegue inteiro. Até o presente momento, isto é, entramos no terceiro ano de mandato do Partido dos Trabalhadores de Itororó e nenhuma casa do projeto “Minha Casa Minha Vida” foi entregue a população. O prefeito Adroaldo Almeida, do PT, que tem os governos, federal e estadual nas mãos, vem desde o primeiro ano de mandato prometendo estas casas e nada.
 
Fui visitar os embriões de casas que estão sendo construído com o dinheiro particular do mestre de obras Zezinho, e este está tocando a obra sem nenhum contrato, “contrato de boca”. Pois até agora só recebera R$ 17.000,00 (dezessete mil reais), e a obra já está num custo de quase R$ 100,000,00 (cem mil reais), – “ tem quase um ano que comecei a obra com recursos próprios, vendi uma construção, um carro velho e o dinheiro não sai. O prefeito nunca pisou o pé aqui, se até amanhã ele não aparecer com o dinheiro para pagar os trabalhadores, nós vamos  parar a obra.” Disse Zezinho.

Ao todo são 60 casas que serão construídas ali, no fundo do Matadouro Municipal, num ambiente sórdido com esgoto a céu aberto. Neste espaço, onde a décadas, escoam os dejetos e a podridão de um lugar condenado pela vigilância sanitária e pela Secretaria de Agricultura do estado. Enfim a obra está sendo tocada a passos de tartaruga, e de maneira toda irregular.

Ao que tudo indica, existe mesmo a tal cabeça de jegue enterrada. Milton Marinho

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