A corrupção derrubou, afinal, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, do PR. O ministro, que se equilibrava com dificuldades no cargo, não resistiu às denúncias da imprensa, produzidas nos principais jornais, hoje sobre o crescimento galopante do seu filho, um arquiteto de apenas 27 anos de idade, que nos últimos anos fortaleceu a sua conta bancária com mais de R$ 50 milhões, a partir de uma empresa beneficiada com “favores” de empreiteiras que realizavam serviços para o Ministério dos Transportes.

O aviso oficial da queda ainda não foi divulgado pelo Palácio do Planalto, mas os deputados e senadores já foram avisados de que sua permanência no cargo é insustentável. A decisão política já estaria tomada. O jornal o Globo foi decisivo para a queda, porque foi quem primeiro anunciou o enriquecimento ilícito do filho de Nascimento. É o segundo ministro de Dilma Rousseff que foi à lona em situação supostamente delituosa.

Desta vez, a imprensa foi decisiva, mas a presidência Dilma Rousseff se adiantou, demitindo quatro diretores importantes do ministério. Há três nomes cotados para a substituição, entre eles o do ex-senador baiano César Borges.

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