A realização da 41*Exposição é uma vitória da classe ruralista e da comunidade itapetinguense. Itapetinga, transformou-se em uma cidade industrial com a maior parcela da sua população pouco ou nada dependendo da atividade rural. Apesar da existência de indústrias como Mafrip-JBS, Vale Dourado e Cooleite, que dependem do “gado” para produzirem derivados da carne e do leite e que geram por volta de 1 mil empregos, estas empresas por mais que progredissem não resolveriam o problema do emprego e da renda em nossa cidade.

A atividade pecuária é a nossa tradição. A atividade de nossos pais não é mais o “coração” pulsante da economia de Itapetinga. A realização continuada da festa mais importante do nosso calendário reveste-se de uma importância maior quando observamos que “ela” continua existindo, graças, a abnegação e o companheirismo existentes na classe ruralista que não abre mão da realização da Exposição.

Os diretores, Henrique Bruni, Marcelo Ferraz, Adriano Alcantara, e equipe, não mediram esforços para realizarem uma grande festa. Na organização, decoração, afluência de público, nos leilões e na comercialização de objectos, tudo foi perfeito.

A realização da Exposição mostra que o espírito empreendedor, realizador, de nossos antepassados, continua presente na nova geração. Finalizando, uma provocação: não poderiamos colocar gente comprovadamente competente para dirigir o destino de nossa cidade?

Por JOSÉ ELIAS RIBEIRO

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