O nosso ‘comentário destaque’ desta semana é de autoria do leitor que se apresenta pelo pseudônimo de ‘Carmelo’. Vale a pena conferir.

Basta uma simples moção de repúdio, para um bando de desmemoriados passar uma esponja de um passado de malefício que esta Câmara de Vereadores tem feito para a comunidade. Se ligam senhores: toda a malagragem que está acontecendo na cidade, inclusive as praticadas pelo Sr. Amaral (que é um pingo d’água no oceano de falcatruas desse desgoverno, pois coisa muito mais cabeluda está sendo jogada para debaixo do tapête), se deve a inércia dos edís, que não fiscalizam, não se dão ao luxo de ir ao TCM verificar as contas do atual gestor.

Vivem na contramão daquilo que é preconizado pela CF, como função precípua de um legislador. Legislar, difinitivamente não é jogar para a platéia. Proferir discurso cheio de retóricas sem fim, sem sentido. Preencher todo seu tempo, discutindo requerimentos para a construção de lombadas, título de cidadão itapetinguense ou coisa que o valham.

Se lembram da imoralidade que eles aprovaram (a maioria) no início do desgoverno, aumentando em 130% o salário dos ocupantes de cargos de confiança, de livre memeação da prefeitura, que já percebia o absurdo de R$ 2.800,00, enquanto que o funcionalismo público não recebeu um níquel de aumento? Pois bém! O que eles fizeram? Nada. Botaram a viola do saco – verdadeira bofetada na cara dos servidores municipais que honram o serviço público. Só para se ter uma idéia, a inflação utilizada como parâmetro para o aumento salarial daquele período, não ultrapassou 6%.Se tivéssemos um legislativo eficiente, era assunto para virar notícia nacional.

Todavia, se quiserem fazer “mea culpa” com a sociedade, como um ato administrativo pode ser anulado a qualquer tempo, em razão do interesse público, os seus efeitos ainda podem ser suspensos,com o ressarciumento dos valores recebidos indevidamente ao erário, basta para isso, que uma alma independente travestida de vereador que a sociedade mandou para o legislativo, faça uma representação ao Ministério Público, com cópia ao Procurador Geral do Estado, exigindo a instauração de Inquérito Civil Público, pois, o projeto oriundo do executivo que criou essa excrescência, do ponto-de- vista material, deixou de atender aos princípios da moralidade e da eficiência, que devem nortear os atos emanados dos poderes públicos, e por essa razão, passível de ser anulado pelo o Poder Judiciário, claro, se for provocado. Afora isso, tudo soa como basófia. O pior é que o vereador tem a exata noção de que sempre contará com a passividade de uma platéia de incautos, por isso vão continuar praticando as suas incúrias. Carmelo

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