Em meio à turbulência encontrada no país sobre religião e aborto, os candidatos nesta eleição tiveram que responder várias vezes as mesmas perguntas e também trair seus conceitos íntimos do que é “a verdade”. Porém nesse enorme jogo de perguntas e respostas, alguns se atrapalham e acabam se contradizendo, desmentindo propostas e até perdendo eleitores? Dilma Rousseff (PT) acredita que essa insistência nos assuntos seja proposital para confundir os postulantes. Ela falou em entrevista ao A Tarde que “tão importante quanto a liberdade de opinião e de imprensa, é a liberdade de crença e religião” “e que todas as afirmações sobre o aborto são a favor da vida”. O curioso, é que há três anos em entrevista a revista Veja, a ex-ministra disse que deveria haver sim a descriminalização do aborto. “Acho um absurdo que não haja”. Já em 2010, em pleno período eleitoral e também em entrevista ao mesmo veículo, a presidenciável mudou de ideia e diz ser contra. “Não acredito que haja uma mulher que não considere o aborto uma violência”. Por mais confusão que um eleitor possa fazer, ele jamais irá mudar os ideais de cada governante. Ou será que uma equipe bem preparada faz com que um candidato mude de opinião tão rápido sobre o mesmo assunto? O que parece é que a campanha Lulinha Paz e Amor voltou com mais força em 2010, só que agora é Dilminha Paz e Amor, a favor da vida e claro contra o aborto. BN (Maiana Marques)

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