OPINIÃO

O lobby da indústria do carnaval na Bahia é forte e está apertando o cerco contra o governo do estado e a prefeitura de Salvador, para a realização do Carnaval em fevereiro de 2022, onde a folia aquece e movimenta a economia durante grande parte do ano. Trios, blocos, bandas, artistas, cordeiros, donos de bares, restaurantes, hotéis e até ambulantes querem a festa, com vírus ou sem vírus, desde que os lucros sejam garantidos, “morra quem morrer”.

PEPINO DO GROSSO

Embora o prefeito Bruno Reis seja a favor da realização do carnaval, quem vai ter que decidir mesmo é o governador Rui Costa, que apesar de propagar que é contra a sua realização por “razões científicas”, sofre enorme pressão política para arranjar uma “saída de mestre” que não comprometa a eleição dos seus aliados do PT e agregados, já que ele não deve ser candidato a nada, pelo menos em tese.  Se tiver ‘aquilo roxo’, Rui baixa seu tradicional decreto proibindo a zorra toda, e pronto. Caso contrário, inaugura a terceira onda da Covid no estado, perde as eleições em consequência e carrega a culpa pro resto da vida.

Excelentes opções para quem arrota autoritarismo o tempo todo, mas se pela de medo na hora de decidir…

Por Davi Ferraz

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