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:: 27/mar/2020 . 20:40

COMUNICADO IMPORTANTE DO SAAE

BAHIA TEM 15 NOVOS CASOS DO COVID-19; MAIORIA TEM ENTRE 30 E 39 ANOS

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou, na tarde desta sexta-feira (27), mais 15 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus no estado. Com isso, o total de casos confirmados no estado totaliza 123.

De acordo com a Sesab, todos os casos novos foram importados ou de transmissão local. A pasta ainda informou que 1.240 suspeitas foram descartadas e não há óbitos registrados. O órgão também divulgou que 2.702 casos estão em investigação.

Segundo informações do órgão, 55,3% dos casos confirmados são mulheres e 44,7% são homens. A faixa de idade em que mais foram registrados casos foi entre 30 e 39 anos, representando 23,58% do total.

Os municípios com casos positivos são: Alagoinhas (01); Barreiras (01); Brumado (01); Camaçari (01); Canarana (01); Conceição do Jacuípe (01); Conde (01); Feira de Santana (09); Ilhéus (02); Ipiaú (01); Itabuna (02); Jequié (01); Juazeiro (02); Lauro de Freitas (05); Porto Seguro (10); Prado (02); Salvador (78 casos, sendo 60 residentes na capital, 1 residente em Mossoró RN, 1 São Paulo e 1 Miami); São Domingos (01); Teixeira de Freitas (01); e 4 em investigação epidemiológica.

PREFEITOS SE REVOLTAM COM RECOMENDAÇÕES DE RUI PARA REABRIR COMÉRCIO

fala do governador da Bahia, Rui Costa (PT), em uma transmissão do YouTube na manhã desta quinta-feira (26) tem causado revolta em uma parte de prefeitos do interior. O petista recomendou aos alcaides que determinassem a reabertura do comércio, não fechassem rodovias de acesso ao perímetro urbano e só tomassem medidas gradativas quando exisitirem suspeitas de casos de coronavírus.

Rui, corroborado pelo secretário da Saúde, Fábio Villas Boas, no tom da sugestão, acredita ser desnecessário tomar esse tipo de atitude quando não há casos confirmados. Essa fala do governador, inclusive, teve repercussão nacional.

”Nos municípios que não tenham casos confirmados não vejo sentido em fechar feiras livres. O que a gente precisa é tomar cuidado. É aumentar os espaços entre feirantes, mudar a feira, ou espalhar a feira por vários espaços na cidade. Porque o agricultor precisa vender . A mesma coisa vale para o comércio”, sugeriu.

BNews conversou com alguns chefes dos Executivos de cidades interioranas e recebeu prints de conversas em grupos de Whatsapp os quais demonstram a desaprovação da recomendação dada pelo petista. Alguns já suspenderam suas ações e outros insinuam jogar no colo do governador possíveis contaminações que possam ocorrer nos municípios de agora em diante.

A tradução do sentimento para alguns é a de trabalho jogado fora. A declaração de Rui caiu como uma bomba e agora é confrontada aos elogios recebidos nos últimos dias.

MAIOR PANDEMIA DO MUNDO, GRIPE ESPANHOLA MATOU 30 MIL PESSOAS NO BRASIL EM 1919

Mal os soldados que lutaram na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) baixaram as armas, governos de todo o mundo tiveram que enfrentar um inimigo ainda mais mortal: a gripe espanhola. Tão misteriosa quanto a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus – pandemia que hoje desafia as autoridades de saúde -, a gripe espanhola matou até 40 milhões de pessoas e cerca de 30 mil no Brasil.

A origem é desconhecida, mas o que se sabe é que os primeiros registros foram nos Estados Unidos, ainda durante a guerra. O novo subtipo do vírus Influenza chegou à Europa meses depois. Mas foi o governo da Espanha que notou que estava diante de uma doença grave, daí seu nome.

A primeira onda de casos ocorreu de março a maio de 1918. Foi apenas em agosto que a gripe espanhola começou a assustar. Mais virulenta, atingiu seu auge entre setembro e novembro, outono no Hemisfério Norte.

Além da Europa e dos Estados Unidos, o vírus circulou na Índia, Sudeste Asiático, Japão, China, África, Américas Central e do Sul. Estima-se hoje que a pandemia afetou, direta ou indiretamente cerca de 50% da população mundial, tendo matado de 20 a 40 milhões de pessoas – mais do que a própria Primeira Guerra (cerca de 15 milhões de vítimas) –, o que levou à classificação de maior pandemia de todos os tempos.

Foi nessa segunda onda que a doença chegou ao Brasil. Militares da Marinha, que estiveram em missão na África durante a guerra, retornaram em setembro. Pelo menos 100 marinheiros morreram na época.

No mesmo mês, navios que atracaram em estados da Região Nordeste ajudaram a disseminar ainda mais a doença, que alcançou a Região Norte, que registrou os primeiros casos em novembro. O vírus também chegou a São Paulo e à capital brasileira na época, o Rio de Janeiro.

O medo acabou criando um isolamento forçado de toda a população, já que o governo demorou a enfrentar o avanço da pandemia. Pelo menos 30 mil morreram em decorrência de gripe espanhola no Brasil. Só o Rio de Janeiro teve 12 mil óbitos em dois meses.

Porto Alegre, na época com cerca de 140 mil habitantes, teve que construir um cemitério para enterrar seus 1.316 mortos. Em outubro, o governo federal finalmente reconheceu que teria dificuldades para diminuir o número de casos.

O presidente da República à época, Venceslau Brás, convocou o médico sanitarista Carlos Chagas para liderar a força-tarefa de combate à gripe espanhola na capital federal. A doença atingiu todas as classes sociais, sem distinção também de idade.

Uma das vítimas mais ilustres foi o presidente eleito Rodrigues Alves, que conquistou mais um mandato no fim de 1918. Morreu em 15 de janeiro de 1919, alçando o vice-presidente eleito Delfim Moreira ao cargo máximo do País.

Essa pandemia acendeu um alerta para as autoridades de saúde. Não havia na época sistemas públicos de saúde nem campanhas de vacinação em massa contra a gripe, que vieram a ser implantadas nas décadas seguintes. As medidas hoje tomadas para combater a Covid-19 são um dos efeitos mais duradouros da gripe espanhola.

TELÊ DELIVERY

RUI COSTA NÃO DESCARTA CANCELAR SÃO JOÃO EM TODA A BAHIA; ITAPETINGA AGUARDA

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), não descartou a possibilidade de não haver festa de São João na Bahia este ano. Em entrevista à TV Band, o petista falou sobre a possibilidade de suspender a festa por causa da pandemia de coronavírus. Na Bahia, 108 casos foram confirmados.

“Não tomamos a decisão ainda. Vamos esperar um pouco, até final de abril, para tomar uma decisão. Mas a princípio acho difícil que a gente consiga reunir multidões em todo o estado”, disse ele.

CIDADES QUE JÁ CANCELARAM

Até o momento, sete cidades baianas já cancelaram os festejos juninos.  Conceição do Almeida, Vitória da Conquista, Bom Jesus da Lapa, Alagoinhas, Macaúbas, São Domingos e Rio do Antônio.

ITAPETINGA AGUARDA

Em contato com o Sudoeste Hoje, o prefeito Rodrigo Hagge disse que no momento esta focado nas medidas emergenciais necessárias para conter a propagação do Coronavírus. “Em algum momento, vamos ter que nos reunir com representantes de sociedade para valiar a questão do São João, pois é uma festividade que precisa ser planejada com muita antecedência. Mas se o governo decidir cancelar, teremos que acatar”, afirmou o prefeito.

Redação SH (Informações Varela Notícias)


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