A total dependência dos pré-candidatos governistas à vontade e ‘ajuda’ do governador Rui Costa e ao deputado Rosemberg Pinto, o ‘coroné’ petista da região, tem atrasado o processo eleitoral em Itapetinga, enfraquecendo ainda mais a a oposição local, hoje “mais dividida que pizza de pobre”, segundo um ditame popular.

Zé Carlos não pode ser candidato, pois é inelegível com 5 contas rejeitadas pelo TCM, sem falar da sua saúde frágil, dentre outros problemas. É ficha-suja de carteirinha. O nome de sua ex-esposa Cida Moura é colocado no tabuleiro, mas não tem nenhuma expressão.

Alécio Chaves, que parecia um bom nome no pleito passado, ‘vendeu a alma’ a Rosemberg, em troco de um cargo sem expressão no governo estadual. Se apequenou e perdeu prestígio na ala de oposição. Não emplaca, porque perdeu a confiança do grupo de Zé Carlos, por justos motivos, para quem se recorda.

Tiquinho, que evaporou na reta final do pleito passado, cumpre a agenda suicida do vereador Romildo Teixeira, e sonha com uma improvável candidatura pela ala do PDT, se tiver a chancela de Rui Costa. Talvez uma vice, se Rosemberg deixar.

Neste contexto, fica apenas o nome do delegado de polícia Roberto Junior, que aguarda “uma decisão do governador”, mas não levanta uma palha para viabilizar seu nome. Não tem grupo político, não é filiado a qualquer partido, nega que será candidato, embora demonstre vontade de ser prefeito do município.

Vai precisar de muito mais do que isso para competir com o prefeito Rodrigo Hagge, que tem a seu favor uma militância forte, uma máquina partidária ‘azeitada’, uma gestão de qualidade e muito carisma pessoal.

É bom lembrar que Rui Costa perdeu até pra Zé Ronaldo em Itapetinga e que o prestígio de Rosemberg vem em queda livre no município, onde o seu partido (PT) não elege um vereador sequer.

Isto tudo sem falar do financiamento da campanha, que é a parte mais difícil. O governo vai bancar?

Por Davi Ferraz  

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