De acordo com matéria postada no Bahia Notícias, neste domingo (22), o deputado federal Antonio Brito (PSD) e o vereador Edvaldo Brito (PSD) afirmaram, em nota, que não estão sendo investigados na Operação Lava Jato ou em qualquer outro processo criminal.

“Em 12 de julho de 2017, Edvaldo Brito e Antonio Brito foram excluídos da Operação Lava Jato por meio de despacho nº 176141 do então Procurador Geral, Rodrigo Janot, que, ao analisar o recurso dos parlamentares, entendeu que não ocorreram atos de corrupção e ligação com as investigações de ilícitos, foco da operação”, dizem os políticos, em nota.

A nota da família Brito foi emitida após divulgação de um levantamento da BBC Brasil, reproduzida pelo BN, listando parlamentares baianos que podem perder o foro privilegiado, caso não se reelejam, podendo os seus casos ser enviados a juízos de primeira instância, entre as quais a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, onde atua o juiz Sérgio Moro, responsável por grande parte das condenações na Lava Jato.

ENTENDA O CASO

Em  2017, o deputado federal Antônio Brito e o seu pai Edvaldo Brito foram citados na lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). As denúncias estão baseadas nas delações de 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF, acusados de receberem dinheiro de caixa 2.

Na época, Antônio Brito e Edvaldo Brito declararam em nota oficial que receberam a notícia da autorização para apuração dos fatos relativos à eleição de 2010 com total serenidade, uma vez que se trata de procedimento legal, no qual será possível apurar a verdade dos fatos. Destacam, ainda, que as doações eleitorais recebidas, relativas a campanha de 2010, foram declaradas e aprovadas nas prestações de contas ao TSE.

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