As duas cidades mais esquecidas e penalizadas pelo governador Rui Costa, no Médio Sudoeste Baiano, são sem dúvida Itarantim e Maiquinique, importantes centros produtores de carne e leite do estado.

Um dos maiores entraves para o escoamento da produção agropecuária e deslocamento da população para outras cidades, tem sido a péssima situação da Ba-270, rodovia totalmente esburacada que liga os dois municípios.

Para ir a Itapetinga, maior centro regional, moradores de Itarantim precisam dar uma volta de mais de 50 quilômetros, sem falar que a cidade está sem agência bancária há mais de dois anos, o que obriga a população a se deslocar para outras cidades, quase que diariamente, para realizar operações bancárias.

Segundo comentários na região, falta uma atuação mais firme dos deputados que representam esses municípios, já que os prefeitos Paulo Construção, de Itarantim, e Jesulino Porto, de Maiquinique, são filiados ao Democratas (DEM), partido mais odiado por petistas e seus aliados.

Assim, moradores, políticos e produtores rurais da região sustentam que a perseguição política contra esses dois municípios corre solta, atrasando suas economias e penalizando seus pobres moradores, mais de 90% de baixa renda.

“Nas gestões dos ex-prefeitos Paulo Fernandes (PSB) e Minininha (PSD), o governo do estado asfaltou até as paredes. Depois que Jesulino Porto e Paulo Construção venceram as eleições, o governo virou as costas…”, ironizou um ex-vereador de Maiquinique, hoje aliado do governo. “Até o senador Otto Alencar, que era uma espécie de “Santo Protetor” da região, riscou Maiquinique e Itarantim da sua agenda”, concluiu o ex-edil.

Tá de dar dó…

Por Davi Ferraz

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