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Os gastos com a folha de pagamento de pessoal representam o principal item de despesas de todo o setor público brasileiro. De acordo com a lei de Responsabilidade Fiscal, os gastos com pessoal, na esfera municipal, não podem ultrapassar o percentual de 54% da arrecadação, para o Poder Executivo, limite que raramente é respeitado pelas administrações municipais.

Em Itapetinga, os gastos com a folha de pagamento na administração do prefeito Zé Carlos (PT) tem extrapolado, ano após ano, esse limite, fato que levou o TCM a rejeitar, nos últimos três anos, as contas do atual gestor.

Atualmente, segundo informações fidedignas, apenas os gastos com os cerca de 1.900 servidores efetivos da prefeitura já ultrapassam a casa dos 55%, que somados às despesas com nomeados e contratados, alcançam o estratosférico percentual de 68% da arrecadação do município, inviabilizando investimentos e colocando o município de ‘pires na mão’, diante dos governos estadual e federal.

Esta constatação impõe ao futuro prefeito Rodrigo Hagge, que assume em 1º de janeiro de 2017, uma dose bem maior de responsabilidade que o seu antecessor, um gastador sem limites que levou o município de Itapetinga ao caos econômico e administrativo.

Será necessário muita prudência, por parte do futuro prefeito, para não entrar no círculo vicioso de gastar tudo o que arrecada, inviabilizando, em consequência disto, todo o seu governo.

Por Davi Ferraz 

Feira-do-Lar (1)

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