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Aliados do governador Rui Costa (PT), os deputados federais do PSD da Bahia têm se mostrado fiéis ao governo do presidente Michel Temer (PMDB), que iniciou oficialmente no final de agosto após o afastamento definitivo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

De acordo com dados do Basômetro, do jornal Estado de São Paulo, os pessedistas têm na média 89% de taxa de governismo (percentual de votos a favor de projetos de interesse do Palácio do Planalto). Para efeito de comparação, os sete parlamentares petistas têm na média 19,8%, sendo que Valmir Assunção é o menos governista. Ele votou em apenas três oportunidades das 63 apreciações a favor do presidente peemedebista.

Dos cinco deputados federais do PSD na Bahia, Sergio Britto é o mais fiel ao governo Temer. Ele votou a favor dos interesses em todos os projetos. Em seguida, aparece Paulo Magalhães, que votou contra ao Palácio do Planto apenas uma vez. Depois aparecem Antônio Britto (94% de taxa de governismo), José Nunes (93%) e Fernando Torres (60%).

OTTO E RUI A FAVOR DOS CORTES NOS GASTOS PÚBLICOS

Em entrevista ao Bocão News, o presidente do PSD na Bahia, senador Otto Alencar, justificou o fato dos deputados serem aliados de Rui, mas votarem com Temer.

“O PSD vota no que acha que é correto para o Brasil. Os deputados votaram a favor do projeto que cria um teto para gastos. Eu concordo. Não é possível o país continuar a fazer essa gastança. Eu até acho que o governador Rui Costa é a favor também. Esta proposta deveria ser unanimidade nacional”, disse, ressaltando que tem independência em relação ao governo federal.

Otto afirmou ainda que a fidelidade do PSD ao governo Temer não cria nenhum mal-estar com o governador Rui Costa. Nos últimos dias, foi especulado a possibilidade do partido desembarcar na base do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). O senador negou, mas o democrata mostrou interesse em ter a legenda no seu grupo.

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