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Na história recente de Itapetinga, tivemos duas eleições que precisam ser analisadas pelos atores políticos que querem ser candidatos em outubro. Na eleição de 2008, confrontaram-se: Michel Hage, tentando uma reeleição com 12.041 votos que correspondeu 37%, José Carlos 18.429 votos que representou 57% e Renam Pereira com 1.068 marcando 3%. Duas candidaturas com musculatura e uma candidatura apenas para marcar posição.

Na eleição de 2012, confrontaram-se: José Carlos, buscando reeleição e conseguindo 15.103 votos que representou 43,9%, Katia Espinheira com 11.458 ou 33,3% dos votos e Dr Arnaldo com 7.808 voto representando 22,7%.

Conclusões: 1- Na eleição de 2008, com dois candidatos “fortes” e um “fraco”, o fato de Michel ser o prefeito naquela oportunidade, não representou uma vantagem muito significativa. José Carlos com 57% somado com Renan 3%, totalizando em 60% de votos direcionados para candidatos com discursos de oposição.

2- Na eleição de 2012, com três candidatos fortes, o fato de José Carlos buscar sua reeleição e estar no “poder”, não apresentou resultado muito diferente: José Carlos com 43,9% dos votos, perdeu para Katia com 33,3% mais 22,7% de Dr Arnaldo, totalizando 56% dos votos direcionados para candidatos de oposição. Observe que na eleição de 2008, 60% votaram na oposição e na eleição de 2012, 56% dos votos também foram para candidatos de oposição. Uma diferença de um pleito para outro de 4%.

Sempre existiu um forte sentimento oposicionista no eleitorado do nosso município e o grande desafio será manter este sentimento. Quando olhamos estatisticamente para o resultado de 2008 (considerado um grande fracasso do PMDB) e o resultado de 2012 (considerado um grande triunfo do PT), o que os números mostram são desempenhos eleitorais similares.

Por José Elias Ribeiro

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