jose eliasNa eleição municipal de 2012, PMDB e DEM iniciaram um “namoro” admitindo-se a possibilidade de união para lançamento de candidatura única no pleito. As primeiras conversas foram animadoras. O DEM estimulando Dr°Arnaldo a sair em campanha para viabilizar seu nome junto ao eleitorado e o PMDB trabalhando pelo nome de Katia.

O problema apareceu no momento de definir qual o critério para se indicar o cabeça de chapa. Não houve acordo. O final do filme todo mundo sabe. Apesar da maioria dos eleitores optarem por um voto de oposição, Dr Arnaldo e Katia foram derrotados, pois os votos de oposição foram divididos por dois e os de situação consolidaram a reeleição de José Carlos Moura.

Na eleição para o Governo da Bahia finalmente a união entre PMDB e DEM foi solidamente construída. O resultado foi extraordinário na consagradora vitória de Paulo Souto. Vale registro também a vitória de Aécio sobre Dilma no município. Evidentemente, os lideres Michel e José Otávio capitalizaram em nível estadual o sucesso eleitoral. O instinto de sobrevivência política fala mais forte para que não se repita o erro de 2012 e sim o acerto de 2014.

Um time de pré-candidatos se apresentam para apreciação dos partidos. Bons nomes é que não falta. Difícil será descobrir um critério para escolher um nome sem provocar algum tipo de rancor. O sucesso da empreitada depende da união de forças que durante muito tempo foram antagônicas. A derrota de 2012 e a vitória de 2014 devem servir como exemplo para que não se permita desunião na oposição.

Por José Elias Ribeiro

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