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Atolada em dívidas, bloqueios judiciais, inadimplências e outras pendências, a prefeitura de Itapetinga, segunda maior empregadora do município, dificilmente terá condições de honrar os seus compromissos de fim de ano, principalmente o pagamento do 13º salário aos servidores.

A situação da prefeitura, que já não era confortável em termos financeiros, complicou de vez com a ordem de bloqueio de mais de mais de 1 milhão e meio de reais, determinada pela Justiça do Trabalho, para garantir o pagamento dos contratados da G5, empresa terceirizada que vinha brigando com o município, para receber pagamentos em atraso. As contratações de cabos eleitorais, realizadas de forma irresponsável, acabou complicando os seus ‘espertos’ idealizadores.

A primeira parcela do 13º salários, que tradicionalmente era paga em junho, também não foi cumprida integralmente pelo prefeito, numa manobra jurídico/contábil que deixou de fora a maior parte dos servidores. Como o prazo legal para pagamento da 1ª parcela encerra nesta sexta-feira, 29 de novembro, os servidores terão uma prévia das intenções do prefeito, que já confirmou em reunião de emergência com seus auxiliares, a total “impossibilidade” de pagar o décimo terceiro salário de 2013, e talvez grande parte dos salários de dezembro, para detentores de cargos de confiança e outras categorias.

Curiosamente, o prefeito vem realizando contratos superfaturados e desnecessários, com empresas de publicidade, locação de palco, som, toldos e banheiros químicos, sem falar da locação de uma grande quantidade de veículos e compra de cerca de mil pneus, torrando mais de 2 milhões de reais dos parcos recursos municipais.

No somatório, o valor dessas despesas misteriosas daria para colocar em dia toda a folha de pessoal, incluindo o 13º salário.

Vá entender essa gente…

Por Davi Ferraz 

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