Plenário do Senado

O imbróglio do PT para escolha do nome que representará o partido na sucessão do governador Jaques em 2014 vai além do que se sabe em público. Na luta para viabilizar seu nome, o senador Walter Pinheiro afirma que não acredita que a decisão saia até o próximo dia 30, como afirma a presidência da legenda.

“Estou chegando à conclusão de que isso não vai ser fechado no dia 30. É importante que a gente construa isso também com um maior nível de ausculta”, disse o senador e pré-candidato em entrevista à rádio Tudo FM nesta segunda-feira.

Apesar de ser praticamente impossível Pinheiro prega importância de o nome escolhido sair por consenso. “Não quero isso para mim e não quero isso para os outros. Em 2008 [na disputa para a Prefeitura de Salvador] eu participei de uma prévia no dia 25 de maio, dia do meu aniversário. Em 2010, eu fui para um encontro do PT que é parecido com prévia e só fui escolhido no início de junho, quando todo mundo já estava na rua fazendo campanha”.

O senador admite que não é a favor da decisão antes do carnaval, mas afirma que o ritmo frenético que a disputa interna ganhou o “obrigou a adiantar” sua participação no embate interno.

“As pessoas foram atropelando, marcando data e agora eu entrei numa lógica de que quero definir para sair dessa agonia”.

Pinheiro diz, contudo, que a candidatura a governador não é um projeto pessoal e fala da liderança que o governador Jaques Wagner exercerá no processo de escolha.

“O governador exerce uma importância fundamental nessa escolha e é natural que ele tenha a prerrogativa. Se tanto o governador quanto o diretório balizarem outro nome, eu vou entregar um conjunto de propostas para que o governo Jaques Wagner passe isso adiante”.

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