A reunião realizada na tarde desta quinta-feira, 12, entre o governo do estado e os professores em greve, representados pela APLB, com mediação do Ministério Público do Estado, não conseguiu colocar fim à greve da categoria que já dura 93 dias.

Durante a reunião, o MP entregou ao governo e aos professores um termo de acordo para tentar colocar um ponto final na greve. O termo traz como principais pontos a admissão dos professores demitidos no período de paralisação e uma nova data para o pagamento do aumento acordado com o governo.

Porém, de acordo com o coordenador-geral do sindicato dos professores (APLB), Rui Oliveira, os termos oferecidos para a negociação são insuficientes.

Segundo ele, durante a reunião, o governo propôs que a categoria abra mão dos 7% em ganho real, o que, segundo os professores, é algo impossível. “Não tem como, não podemos abrir mão de direitos já conquistados”, afirma.

Ainda segundo Rui Oliveira, o governo também não se posicionou sobre a readmissão dos professores demitidos durante a greve. “O governador diz que pode rever a situação dos demitidos, mas não dá certeza de nada. Com essas condições, se depender do comando de greve, a paralisação continua”, explica Rui.

Porém, a continuidade da greve só será decidida na próxima sexta-feira, 13, durante uma reunião realizada com a categoria no estacionamento da Assembleia Legislativa, a partir das 10h.

Representantes do sindicato afirmam que, por enquanto, nenhuma outra reunião para discutir os rumos da greve foi agendada.

A reportagem de A TARDE entrou em contato com a Secretaria de Comunicação Social do Governo do Estado, mas ainda não obteve resposta.

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