A direção da Assembleia Legislativa tem conhecimento da forma e da prática. Quando questionada – isso quando havia questionamento – a resposta é, ou era, sistematicamente a mesma: esta verba é do parlamentar. Ele a usa conforme a sua necessidade. Roberto Carlos foi pinçado por uma dessas circunstâncias: ter nome de cantor, entender o procedimento como “detalhes” ou se assemelhar a um Tiririca do Nordeste. E o que farão os deputados agora que a Polícia Federal passou a agir? Demitir os funcionários em “excessos”? Lançar a sacolinha com a qual recolhem o dízimo na maré? Ou esperar, na suposição de que se forem prender todos os que praticam o malfeito cerca-se o Legislativo seguindo a ordem do velho samba “quem está fora não entra, quem está dentro não sai?”.

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