Em 1998, o Presidente Fernando Henrique Cardoso, “surfando” na popularidade do Plano Real e com as “ferramentas” de poder nas mãos, conseguiu introduzir no arcabouço eleitoral, a reeleição no país para cargos do poder executivo. A partir daí, a reeleição virou obsessão para prefeitos, governadores e presidentes.

Em Itapetinga, o prefeito José Carlos e seu grupo político, já realizam articulações administrativas e políticas para conseguirem o maior número possível de “apoios”. A próxima consulta popular será diferente da eleição passada. José Carlos apresentou-se como o representante do “novo”, da renovação, da esperança, confrontando-se com um prefeito desgastado por três gestões à frente do município.

A eleição de 2012 será um plebiscito entre os que aprovam a continuidade do prefeito e os que rejeitam tal possibilidade. José Carlos na eleição passada estava no papel de opositor que mostrava as deficiências do governo Michel e que acenava com a possibilidade de realizar um governo eficiente e eficaz. Vendeu o produto que todo candidato de oposição vende “esperança”.

Na proxíma eleição, inverte-se o papel. O discurso será a principal arma do candidato das “oposições”, que terá a crítica e a esperança ao seu lado. José Carlos terá que mostrar o que realizou de bom no seu governo para justificar o pedido de reeleição. Ao povo compete aprovar ou rejeitar a continuidade do prefeito.

Por José Elias Ribeiro

Compartilhe em suas redes sociais!