Dúvidas não há de que o governador Jaques Wagner, detem, ao primeiro olhar, uma base de apoio muito além da razoável na Assembléia Legislativa. Mas, somente na primeira observação, porque a segunda é a que demarca com exatidão os limites da sua base: não se trata de apoio político, mas de abjeta fisiologia como lastro nos interesses dos parlamentares. Seguramente, Wagner, que escuta reivindicações e pedidos pessoais estapafúrdios, sabe perfeitamente que o segredo do “apoio” não está nos seus olhos azuis, nem tampouco na sua forma zen de ser. Mas, sim nas circunstâncias que demarcam o momento político baiano, o tal “buraco negro” que engoliu a oposição, fato que acontece em episódios sazonais da política-partidária, ou se quiserem para ficar mais perfeito, na sazonalidade da política-descarada. Samuel Celestino (BN)

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