Tradicional festa da lavagem do Bomfim também é palco de protestos

 

Denunciando o tratamento de descaso que o governo de Jaques Wagner impõe às Universidades Estaduais da Bahia – UEBA, a Comunidade Universitária, através dos Movimentos dos Docentes, Técnico e Estudantil, estará participando, pela segunda vez, na lavagem do Bonfim (13/01).

Muitos são os motivos que os Técnicos, Docentes e Estudantes têm para denunciar: arrocho salarial pagos aos docentes e técnicos, sendo que os docentes recebem os piores salários do Nordeste; estrangulamento orçamentário, falta de ampliação do quadro de servidores, implantação de uma política de permanência estudantil, desrespeito à autonomia universitária.

Tradicionalmente, a Lavagem do Bonfim, além de ser uma das festas populares mais representativas da cultura baiana, do ponto de vista do seu sincretismo religioso, ela também tem sido palco de manifestações políticas. No ano passado, pela primeira vez, o Movimento Docente fez sua participação. Considerada significativa pelo Fórum das ADs, a expectativa é que este ano ela seja mais participativa e animada. Afinal, com o tratamento inaceitável do governo em relação às UEBA, ainda mais com a tentativa do governo querer congelar os salários pelos próximos quatro anos.

Cartazes, faixas, apitos e bandinha farão parte do cortejo. Na ocasião os representantes do Movimento Docente – MD estarão esclarecendo à imprensa e à sociedade sobre a real situação das UEBA e a forma como o governo Wagner vem tratando o ensino superior bloqueando verbas, possibilitando arrocho salarial aos docentes e técnicos, estampando em seu mandato a condição de pior salário pago aos professores estaduais.

Ascom/Universidades Estaduais da Bahia

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