A manobra do MDB pode fazer Geraldo Alckmin (PSDB) perder 36% do seu tempo de propaganda eleitoral na TV e no rádio. Os emebistas pediram a anulação da coligação do tucano nas eleições de 2018.

A contestação da campanha de Henrique Meirelles diz respeito à invalidação do apoio de DEM, PP, PRB, PR, PTB e Solidariedade a Alckmin. O argumento dos advogados da sigla é a de que os partidos registraram em convenção apenas o apoio ao nome de Alckmin, sem formalizar a coligação com as outras legendas.

Os emedebistas alegam que a coligação deveria constar “expressamente da ata o nome dos partidos coligados, a fim de que se permita aferir objetivamente a confluência das deliberações partidárias”. Nesse contexto, apenas o PPS e o PSD cumpririam a exigência.

O ministro Tarcisio Vieira deve tomar uma decisão antes do dia 31, quando começa a propaganda eleitoral. Com a coligação, Alckmin garante sozinho 48% do tempo destinado à propaganda eleitoral. O segundo maior tempo é o do PT, com 20%; seguido de Meirelles com 17%.

Segundo o Estadão, Alckimin, que classificou a manobra como “tapetão”, disse esperar que o pedido não tenha vindo do Planalto, referindo-se a uma interferência do presidente Michel Temer, que é também do MDB.

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