Brasil conhecerá os porões da ditadura

O governo muito relutou (com medo de quê?) para se decidir pela criação da Comissão da Verdade de modo a esclarecer os graves crimes, as torturas e tudo o mais que aconteceu na época da ditadura militar. Lula tentou, mas recuou diante da resistência dos militares.

Senadores do atraso como José Sarney e Fernando Collor pregaram o sigilo eterno dos documentos, o primeiro alegando que a divulgação, a abertura da caixa preta para que os brasileiros conheçam a história contemporânea brasileira iria refletir na segurança do Estado. A cidadania bateu pé firme e, também, boa parte dos deputados. Afinal, a ditadura desapareceu há 27 anos.

Na noite de ontem, depois de negociação com as Forças Armadas, a Câmara dos Deputados aprovou a criação da Comissão da Verdade  que irá lançar luz sobre as graves violações dos direitos humanos cometidos no regime de exceção. Dilma Rousseff, consultada em Nova York, deu sinal verde. O texto exclui grupo pessoas que “não tenham imparcialidade no exercício das competências na comissão”.

A comissão também deverá ser aprovada no Senado. O Brasil, logo, logo poderá ter acesso aos acontecimentos da época de chumbo, do que aconteceu nos porões da ditadura e resgatar uma parte importante da sua história recente, apesar dos Sarneys e dos Collors.

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