ITAPETINGA: Depois de evitar Itapetinga por muito tempo, o governador Jaques Wagner veio à cidade, nesta sexta-feira (06), para inaugurar o loteamento conhecido popularmente como ‘Piabão’, edificado em terreno alagadiço e inundável, através do programa federal ‘Minha Casa, Minha Vida’.

Sob o falso argumento de que poderia haver ‘problemas com a justiça eleitoral’, o governador Jaques Wagner ‘sugeriu’ que o prefeito de Itapetinga descesse do palanque, o que foi prontamente aceito pelo subserviente e mal assessorado Zé Carlos, já que a proibição legal se refere apenas aos três meses que antecedem o pleito, ou seja, a partir de 07 de julho. Com aquele velho sorriso amarelo, Zé Carlos acatou a incompreensível ‘sugestão’ de Wagner e assistiu toda a solenidade embaixo do palanque. Uma submissão inaceitável para quem comanda um município da importância e do porte de Itapetinga.

Wagner foi a grande ‘atração’ na inauguração e Zé Carlos ficou de fora

 

SEM VAIAS E SEM APLB

Wagner, que já andava ressabiado com as vaias que tem recebido dos professores, por onde anda, ficou surpreso com o excesso de aplausos que recebeu durante a inauguração e foi embora feliz da vida e com os dentes no ‘quarador’, achando que tinha abafado. Mal sabia que o ex-secretário Alécio Chaves, vice na chapa petista, cuidou de ‘neutralizar’ a sua ‘parentada’ que comanda a APLB, e ainda treinou as suas professorinhas adestradas, contratadas sem concurso pela secretaria municipal de educação, hoje comandada por sua mulher, para aplaudir o ‘Galego’ exaustivamente e ainda dar aqueles gritinhos histéricos, como se ele fosse um verdadeiro ídolo. Tudo falsidade, armação e uma enorme traição à classe dos professores da rede estadual, massacrados pelo ‘impiedoso’ governador do PT .

Isolado e jogado para escanteio, coube a Zé Carlos ficar periferia do palanque, explicando aos seus séquitos as ‘razões’ do governador, que impediu que ele inaugurasse o loteamento que leva o nome do seu próprio pai, o fazendeiro Moacir Moura. Wagner ainda deixou muito claro que a obra era do governo federal e que todos os ‘beneficiários’ teriam que pagar as suas prestações à Caixa.

Foi o maior ‘desbaratino’  da história política de Itapetinga e uma humilhação terrível para o pobre prefeito Zé Carlos, que passou quase dois anos alardeando que as casas eram uma realização do seu fraco governo.

Por Davi Ferraz

Vídeo Itapetinga Net

 

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