Após o brutal assassinato de três mulheres em uma área de mata em Ilhéus, a comunidade saiu às ruas em protesto na manhã deste domingo (17). O ato, realizado de forma pacífica, reúne familiares, amigos e moradores que exigem justiça, a identificação dos culpados e o fim da impunidade. Até o momento, ninguém foi preso e não há informações oficiais sobre a autoria do crime, o que aumenta a revolta e a pressão popular por respostas rápidas das autoridades.

O caso aconteceu na tarde de sábado (16), quando os corpos de Alexandra O. Suzart, Maria Helena N. Bastos e sua filha, Mariana B. Silva, foram encontrados em uma área de mata entre a região do AFC e da AABB, na zona sul de Ilhéus. As vítimas estavam desaparecidas desde a tarde de sexta-feira (15), quando saíram para caminhar na Praia dos Milionários, acompanhadas de um cachorro.

Segundo informações preliminares, os corpos apresentavam múltiplas perfurações causadas por arma branca. O cachorro que estava com as mulheres foi encontrado vivo nas proximidades e resgatado pelas equipes que atuavam na ocorrência.

A Polícia Civil e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) estiveram no local e realizaram os primeiros levantamentos. O crime é investigado como homicídio múltiplo, e diligências estão em andamento para esclarecer tanto a autoria quanto a motivação. As autoridades reforçam que qualquer informação que possa ajudar deve ser comunicada imediatamente.

A tragédia causou forte comoção em Ilhéus, onde familiares e amigos já mobilizavam campanhas de busca desde o desaparecimento das três mulheres. O anúncio da morte confirmou o pior desfecho e intensificou o sentimento de indignação da população local.

Enquanto as investigações seguem em caráter urgente, a comunidade mantém pressão por respostas. O protesto simboliza não apenas o luto, mas também o clamor coletivo por justiça e pela garantia de segurança para que casos como este não voltem a se repetir.