O boi gordo entra no mês de agosto ganhando força no preço da arroba e anunciando, em breve, ligeira alta para o consumidor.

Há várias justificativas para novos preços da carne bovina, com ou sem exportação para os Estados Unidos. Uma delas começa com a volta as aulas, seguida pelo Dia do Pais que se aproxima.

Com as aulas em curso consome-se mais carne, inclusive na merenda escolar, aumentando também o consumo de ovos.

Dentro do mercado da carne propriamente dito, é preciso levar em consideração as pastagens que perdem qualidade e proteína com o frio e a falta de chuvas.

O produtor que não conseguia manter seu gado com alimentação suplementar, que fica mais cara nessa época do ano, acabou diminuindo ou vendendo o seu rebanho.

Quem usa o semi-confinamento ou alimentando o gado só no cocho, tem mais condição de escalonar a venda do boi esperando melhores preços.

Há também o intervalo do abate de fêmeas que durou praticamente 3 anos. Hoje as matrizes ficam por conta da produção de bezerros.

Resumindo: com menos oferta de gado, mesmo com a pressão dos frigoríficos, os preços da arroba sobem e seguem para o varejo, sobrecaindo no consumidor.

O mercado futuro da B3 fechou ontem com alta de 1.6%. O preço da arroba prevista para dezembro subiu de 330 para 339 rerais. Mais uma vez a picanha ficando mais cara nas festas de fim de ano.

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