Assim como aconteceu com o profeta João Batista, primo de Jesus Cristo que morreu decapitado e teve a sua cabeça entregue numa bandeja à princesa Salomé, o vereador pastor Evandro, de Itapetinga, teve sua cabeça solenemente requisitada pela pré-candidata Cida Moura, como condição para ingressar no PSD presidido pelo contabilista Alfredo Cabral, ex-vereador.

O pedido de expulsão do atuante vereador do PSD e pastor protestante, sem motivação legal, soou como ‘discriminação religiosa’ e repercutiu muito mal junto à população e ao eleitorado local, que esperava de Cida Moura atitudes equilibradas e menos preconceituosas, principalmente no campo religioso.

Se agiu por motivação política, pelo fato do pastor Evandro apoiar o prefeito Rodrigo Hagge, Cida errou feio, pois a atitude inteligente e correta seria tentar conquistar o apoio do vereador, ao invés de persegui-lo de forma tão vil e cruel, pedindo a sua cabeça. 

Habilidade política, equilíbrio, tolerância e diálogo, são requisitos necessários aos gestores públicos e agentes políticos em geral, capazes de elevar o nome do político e promover uma boa gestão, caso chegue ao poder.

Perseguição religiosa é coisa da Idade Média, repudiada e até criminalizada pelas leis do nosso país.

Por Davi Ferraz

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