SALVADOR | Em 2001, o homicídio do adolescente Lucas Terra chocou a Bahia. O menino de 14 anos foi queimado vivo e o corpo dele foi encontrado em um terreno baldio de Salvador. Os acusados de cometer o crime são três pastores da igreja que o menino frequentava.

Após 22 anos de espera, o júri popular foi iniciado na terça-feira (25) na capital baiana. Durante os quatro dias de julgamento, 15 testemunhas de defesa e acusação serão ouvidas. Ao final, as duas mulheres e cinco homens que compõem o júri decidirão pela condenação ou pela absolvição dos réus.

Três pastores foram acusados de matar o adolescente: Silvio Galiza, Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva.

Galiza foi o primeiro apontado como suspeito e foi julgado e condenado em 2004, cerca de três anos e três meses após o crime.

Em 2006, Galiza denunciou os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva por envolvimento no crime. Os pastores esperaram o julgamento em liberdade e continuaram a frente de igrejas no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

O julgamento dois dois acontece em 2023, mais de duas décadas após o assassinato de Lucas Terra.

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