Com as fortes chuvas que caíram na região no final do ano passado, várias cidades do Médio Sudoeste foram atingidas com a destruição de parte da infraestrutura, causando transtornos e prejuízos aos seus moradores, comerciantes e aos cofres públicos.

Um dos municípios mais atingidos foi Macarani, onde uma ponte que divide a cidade ao meio acabou sendo levada pela força das águas de um rio que corta a cidade, isolando o importante bairro Marjorie Parque ao resto da cidade.

PROMESSA NÃO CUMPRIDA

Após a enchente, a prefeita Selma Souto anunciou a construção de uma nova ponte com o ‘apoio’ do próprio governador Rui Costa, que avalizou a promessa da prefeita, juntamente com os deputados da sua base que atuam na região.

Passado quase um ano do desastre, a ponte prometida pela prefeita Selma não saiu da placa afixada na beira do rio, deixando o bairro isolado e totalmente entregue à própria sorte, até hoje.

PINGUELA DE MADEIRA “CAI, MAS NÃO CAI”

Em lugar da ponte definitiva prometida pela prefeita e o governador, foi erguida no local uma ‘pinguela de madeira’ que não resistiu às chuvas moderadas deste mês de novembro e está no “cai mas não cai”, como alerta a própria prefeitura, que isolou já isolou a sua ‘obra prima’ para o tráfego de veículos. Só pedestres podem atravessá-la, correndo risco de vida.

A falta de planejamento e omissão da prefeita e sua fraca equipe é gritante e está custando caro à economia do município e revoltando os moradores do bairro isolado, principalmente os comerciantes, cujas vendas despencaram.

MORADORES E COMERCIANTES REVOLTADOS

“Isso é uma falta de competência e descaso para com a população do Marjorie Parque, que representa metade da população da cidade. A prefeitura teve um ano para construir a nova ponte e não fez. Ao invés disso, fez uma pinguela armengada de madeira que não aguentou a primeira chuva e já está caindo”, desabafou o morador e comerciante do bairro Abraão Lacerda, que contabiliza prejuízos incalculáveis com o isolamento do bairro.

Além de ligar o Marjorie Parque ao resto da cidade, a ponte também dá acesso à estrada que leva ao distrito de Vila Isabel e às cidades de Ribeirão do Largo e Bandeira de Minas, sem falar das inúmeras propriedades rurais, cujos fazendeiros também se queixam da inoperância da administração pública.

Descaso imperdoável.

Por Davi Ferraz

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