Realizada nesta sexta-feira (5), no Centro de Convenções de Salvador, a convenção partidária do União Brasil oficializou ACM Neto como candidato ao governo da Bahia, nas eleições de outubro.

O evento homologou ainda a empresária Ana Coelho (Republicanos) como candidata a vice-governadora e o deputado federal Cacá Leão (PP) na corrida por uma vaga no Senado.

Além do União Brasil, ao qual Neto é filiado, integram a coligação PP, Republicanos, PSDB, PDT, PSC, Solidariedade, Cidadania, Podemos, PRTB, PTB, DC e PMN.

Um das bandeiras da candidatura de ACM Neto é o enfrentamento da criminalidade na Bahia. Na coletiva que antecedeu a convenção, ele criticou a política de segurança pública do estado.

A crítica partiu de uma comparação do momento atual com o do ano da sua primeira eleição para a Prefeitura de Salvador, 2012. Naquela época, segundo Neto, os soteropolitanos não acreditavam na capacidade de gestão dos seus representantes políticos.

“Há dez anos, eu era candidato a prefeito de Salvador e o que eu encontrei nessa cidade, muito mais do que buraco, do que lixo, do que a cidade escura, do que problemas na educação, na saúde, o que eu encontrei em Salvador foi o descrédito, foi a desconfiança das pessoas. Foi a falta da esperança das pessoas nos seus representantes”, disse.

Na avaliação do candidato a governador, situação análoga ocorre hoje no caso da segurança pública do estado. “Esse descrédito, essa falta de expectativa de que alguém possa chegar e resolver, é resultado da política atual, do trabalho atual e da condução atual”.

Para ACM Neto, o governador Rui Costa (PT) não assume o papel que lhe cabe no conjunto dos esforços para que os índices de violência da Bahia sejam diminuídos. Ele prometeu que, se chegar ao Palácio de Ondina, não terá o comportamento que atribui ao petista.

“Eu vou assumir a responsabilidade. Quem me conhece sabe. Não vai ter essa história de não é comigo. É comigo, vai ser comigo, eu vou enfrentar o problema”.

Ainda conforme o candidato do União Brasil, o governo atual tenta consolidar a ideia de que os índices de criminalidade e violência na Bahia refletem um problema nacional.

“A desculpa hoje é tão esfarrapada que vários estados do Brasil, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Goiás, reduziram, significativamente, os índices de violência nos últimos anos. Por que que a Bahia só fez crescer? Por incompetência, falta de governo”, concluiu.

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