O governador Rui Costa (PT) voltou a se pronunciar sobre a redução do ICMS dos combustíveis, que aconteceu no Rio Grande do Sul após autorização do governador Eduardo Leite, possível candidato a presidente da República pelo PSDB. Após o fato, deputados estaduais e federais de oposição começaram a cobrar o mesmo posicionamento na Bahia.

“Eu não sou dado a demagogia. Não contem comigo pra fazer isso. Temos 30 mil homens na Polícia Militar, temos cinco ou seis mil homens na Polícia Civil, temos médicos, enfermeiros, estamos construindo hospitais. Essas pessoas recebem salários todos os dias e querem receber em dia. A sociedade pede e eu acabei de anunciar mais policiais, e eles merecem ganhar mais. Como que você vai fazer isso tudo se diminuir abruptamente e demagogicamente a receita? A conta não fecha”, declarou o petista em entrevista ao BNews.

Rui aproveitou a oportunidade para alfinetar o colega Eduardo Leite: “O Rio Grande do Sul era um estado que há meses atrás estava com salários atrasados, nem 13º tinha pago. Minas só conseguiu regularizar salário há dois meses. Eu vou ser candidato a A, B ou C e eu começo a tomar medidas demagógicas pra agradar? Desculpe, eu não faço isso”.

O governador também criticou a política de preços da Petrobras. “Do mesmo jeito que não aumentamos um real no tributo, não faremos demagogia de reduzir. O preço do combustível está alto pela política desastrosa do governo federal. Ninguém mais, ninguém menos do que o presidente do Banco Central do Brasil declarou que não compreende essa velocidade com que a Petrobras faz os reajustes quando é pra subir, mas não repete a mesma velocidade quando é pra descer”.

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