Suspensas desde o início da pandemia, em março de 2020, as aulas presenciais continuam suspensas nas escolas públicas e particulares da Bahia, inclusive em Itapetinga, principal cidade do Médio Sudoeste.

Quando as aulas foram suspensas, a expectativa dos pais de alunos era de que o retorno ocorreria em 2 ou 3 meses, mas a pandemia se agravou e de lá para cá já se passou 1 ano e meio, e nada de aulas, apesar dos vários anúncios frustrados do Governo do Estado.

Ouvida pelo Sudoeste Hoje, uma educadora de uma escola pública foi enfática: “A educação do estado e do município precisa voltar também no formato presencial. Não podemos mais ter crianças em casa sem as relações sociais, sem o apoio pedagógico, sem os profissionais da educação e sem o contato direto com a escola. É preciso retornar com responsabilidade, pensando, principalmente, naqueles alunos que não conseguiram ter acesso às plataformas digitais ao longo de 2021”, destacou.

“A internet funciona como uma fonte de pesquisa, para ser um braço do docente, uma inovação da prática pedagógica dentro do ambiente virtual. Jamais para tirar o papel fundamental do educador. Por isso, queremos o retorno por meio do modelo híbrido de ensino e garantir o acesso à educação para aqueles que mais necessitam”, reiterou.

A expectativa dos pais de alunos e educadores é de que o retorno das aulas presenciais ou semipresenciais aconteça, no mais tardar, ainda neste mês de julho, se prevalecer a tendência de baixa nos números da pandemia.

Por Davi Ferraz

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