Dúvida: a sucessão presidencial de 2022 vai se resumir à polarização entre Jair Bolsonaro e Lula da Silva, com Ciro Gomes atacando ambos para tentar se viabilizar? Até outubro, essa incerteza política tende a se dissipar. Tudo depende de Sergio Fernando Moro se habilitar para entrar ou não na disputa pela pré-candidatura.

O ex-juiz da moribunda Lava Jato e ex-ministro da Justiça do atual governo deve se filiar ao Podemos ou até ao PSDB.

A vinda ou não de Moro ao ninho tucano afeta a postulação à pré-candidatura de João Doria Júnior. Se ele não vier, e Doria se viabilizar nas prévias, pode até permitir a articulação de uma chapa Doria-Moro ou Moro-Doria. Eis o sonho dourado do nonagenário FHC.  Seu amigo e parceiro de articulações políticas, Nelson Jobim, tende a fechar com Lula. Todos contra Bolsonaro.

A “terceira via” deve surgir. Só não dá para assegurar, agora, se será viável contra a previsível dicotomia entre o bolsonarismo e o petismo. Economia, combate à corrupção e pandemia vão roteirizar a disputa. //Jovem Pan

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