“Vamos entrar em colapso”. É o que conta Nelson Pitanga, dono de uma funerária no bairro do Barbalho, em Salvador, sobre o aumento de sepultamentos por causa da Covid-19. Ele relata que recebe um pedido de sepultamento de vítima da doença por dia, e que por isso, pode faltar caixão.

“Desde o início da pandemia, nós começamos a sentir essa diferença, inclusive com os fabricantes de urnas. Hoje a gente tem uma dificuldade muito grande. Eu fazia um pedido que chegava uma semana e hoje chega em um mês”, relata Nelson.

A Associação dos Fabricantes de Urnas (Afub) emitiu um alerta nacional sobre a possível falta de caixões se a demanda por enterros continuar crescendo, por causa da Covid-19. Em Salvador, de acordo com a Secretaria de Ordem Pública (Semop), foram feitos 108 sepultamentos por causa da doença em fevereiro. Em 1º de março, foram 12 enterros de pessoas vítimas da doença.

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