O meia do Bahia Índio Ramírez foi reintegrado ao elenco do Bahia após os laudos não constatarem injúria racial no caso envolvendo o atacante Bruno Henrique do Flamengo.

Não há imagens ou sons que possam comprovar também as palavras que teriam sido proferidas por Ramírez contra o volante Gerson, que acusou o meia do Bahia de racismo.

O Bahia divulgou uma carta, explicando o porquê da reintegração de Ramírez à equipe e anunciou ainda a inclusão de uma cláusula antirracista, xenofóbica e homofóbica no contrato dos atletas.

“Os laudos das perícias em língua estrangeira contratadas pelo Bahia não comprovam a injúria racial e o clube entende que, mesmo dando relevância à narrativa da vítima, não deve manter o afastamento do atleta Indio Ramírez ante a inexistência de provas e possíveis diferenças de comunicação entre interlocutores de idiomas diferentes”, diz o documento.

Em entrevista à TVE, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, afirmou que  “não seria a decisão mais correta abandonar a presunção de inocência” do atleta após o resultado do processo, mas reiterou que continuará “atento aos processos paralelos que estão acontecendo: polícia, Ministério Público, STJD”.

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