Aconteceu na noite desta quinta-feira (18) uma sessão especial na Câmara Municipal de Itapetinga sobre o combate à homofobia e ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. De autoria do vereador Anderson da Nova (DEM), o evento contou com a participação de representantes do seguimento LGBTQI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis/transexuais, queer e intersexuais) e de instituições ligadas à proteção dos direitos dos menores.

Participaram da mesa de debates o coordenador do Conselho Tutelar, Clébio Moreira Lemos; a ativista dos Direitos Humanos Cristiane Nunes; Luciano Di Maria, presidente da frente LGBTQI em Itapetinga; Saad Abrain, representando o Centro de Testagem e Aconselhamento/Serviço de Assistência Especializada; Reginaldo Pereira, professor e coordenador do Colegiado do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

Além do autor da sessão, estiveram presentes os vereadores Eliomar Barreira (PMDB), Fabiano Bahia (DEM), Jair Saloes (PMDB), Márcio Piu (PSC), Gilmar Piritiba (PSD), Valdeir Chagas (PDT) e Romildo Teixeira (PSL). Representando o prefeito municipal, também compareceu ao evento o secretário municipal de Planejamento, Washington Maciel.

Ao justificar a sessão, Anderson destacou a importância desses temas, que são anualmente lembrados de forma especial no mês de maio, e ressaltou a responsabilidade que a Casa Legislativa tem de informar a população e promover debates sobre assuntos de interesse público. “Manifestamos a nossa posição contrária à prática de quaisquer tipos de discriminação, ofensas, difamação ou agressão contra nosso semelhante, independente da sua orientação sexual”, declarou.

O vereador chamou a atenção para dados do Grupo Gay da Bahia, referentes ao ano de 2016, que classificam o estado como o segundo do país com maior número de assassinatos de pessoas LGBT por motivações homofóbicas. “Não podemos aceitar isso”, disse.

O parlamentar também falou sobre o combate ao abuso infanto-juvenil. “Esta sessão foi pensada ainda para defender os direitos das nossas crianças e adolescentes, que também são constantemente vítimas de crimes”, explicou. Ele lembrou que o Brasil infelizmente está no topo da lista dos países da América Latina onde há mais casos de exploração sexual infantil. //Ascom

Compartilhe em suas redes sociais!