Wagner: incertezas? (Foto Antonio Cruz/A.Brasil-Arquivo).

Nas bolsas de apostas sobre o cenário eleitoral de 2018, o ex-governador da Bahia, ex-ministro dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner (PT), sempre aparece como candidato certo a uma vaga no Senado ou na Câmara dos Deputados. Entretanto, segundo ele, o próprio futuro para o ano que vem é incerto.

Numa entrevista ao Bahia Notícias, o petista disse, em outras palavras, que pode ser tudo, como também pode ser nada. “Eu acho que está muito precipitado para falar de 2018. Eu posso ser candidato a deputado federal, a senador, como posso não ser candidato a nada. Aqueles que me conhecem sabem que sou de jogar na equipe. Eu tenho um objetivo para 2018: eleger Lula presidente do Brasil e Rui Costa governador”, afirmou.

O ex-governador também comemorou a “coesão” da base aliada de Rui Costa, apesar de seu sucessor ser alvo de críticas de governistas sobre seu jeito mais administrador e menos político de governar. “Meu nome está à disposição do governador Rui Costa e vou desempenhar qualquer papel que possa fortalecer a candidatura de Rui Costa e João Leão. Tenho muita tranquilidade de dizer que nossa base está extremamente unida e acho que assim ficará até 2018”, avaliou.

Apesar de Wagner aparentar incerteza sobre as eleições do ano que vem, dentro do PT baiano, o desejo que ele dispute uma vaga no Senado é grande, assim como a corrida por um lugar na chapa que concorrerá à Casa deve ser acirrada. De um lado, aparece no páreo Lídice da Mata (PSB-BA), que pode perder o lugar na chapa para algum indicado pelo PSD, partido liderado na Bahia pelo atual senador Otto Alencar (clique aqui e entenda). A sigla ganhou força no cenário político estadual com o aumento no número de municípios e por ter nos comandos da Assembleia Legislativa (AL-BA) e da União dos Municípios da Bahia (UPB) nomes da agremiação.

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