O prefeito Rodrigo Hagge encontrou um grande desafio ao assumir a prefeitura de Itapetinga. A irresponsabilidade que durou toda a gestão do ex-prefeito José Carlos Moura vem gerando problemas quase indissolúveis para ele e toda a sua nova equipe que acaba de assumir o governo municipal.

O setor da saúde, por exemplo, foi deixado em estado caótico. A população sofre com a falta de medicamentos. Segundo a legislação, é de responsabilidade da gestão que se encerra deixar as farmácias abastecidas por mais dois meses, prazo hábil para que a nova administração se estruture, faça licitação e efetue a compra de novos medicamentos. A equipe de José Carlos, no entanto, entregou o setor com as prateleiras vazias. Assim, a população fica sem ser atendida enquanto o atual prefeito se organiza, respeitando os trâmites legais, para a aquisição de toda a medicação que irá suprir as necessidades dos pacientes.

A equipe que forma a atual secretaria de saúde do município se desdobra para agilizar o processo na tentativa de atender a contento os itapetinguenses. Semanalmente, o município já vem recebendo os medicamentos e, em breve, terá todo o estoque regularizado.

Tendo recebido um legado de desmando e má administração, a prefeitura tenta moralizar a gestão, controlando mais de perto todo investimento feito com dinheiro público. Por isso, fará um esquema de regionalização das farmácias, diminuindo custos operacionais e possibilidade de roubos de medicamentos, como foram registrados na gestão anterior. Atualmente, cada posto tem uma farmácia para atender à população, o que dificulta o controle, aumenta o custo com funcionários e não dinamiza o processo de repasse dos remédios. A partir de agora, haverá farmácias regionalizadas que atenderão a mais de um bairro. A centralização do atendimento vai melhorar a gestão e reduzir os gastos públicos.

Embora a inércia da gestão anterior tenha emperrado a execução do plano de gestão, Rodrigo acredita que logo colocará Itapetinga de volta no caminho do desenvolvimento. //Ascom Prefeitura