Rebelião em Bauru

A rebelião que atingiu o Centro de Progressão Penitenciária (CPP3) e causou a fuga de 152 presos em Bauru, nesta quarta-feira, teve reflexos no cotidiano da cidade do interior paulista. Por orientação de segurança, a prefeitura chegou a suspender por duas horas os serviços municipais prestados pelas secretarias e órgãos locais, que só retornaram às 14h. Segundo o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), o CPP3 é controlado por presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC)

Dos foragidos, noventa já foram recapturados e, junto com os demais envolvidos na rebelião, perderão o direito ao regime semi-aberto. Nas horas seguintes ao motim, que começou às 8h30 após o desentendimento entre um agente e um interno, foram registrados arrastões e assaltos nas estradas próximas à unidade prisional, em uma área rural da cidade paulista.

Além dos atendimentos, houve medida excepcional de segurança também na educação. Como as aulas estão em recesso, não foi preciso tomar atitudes para a segurança dos alunos, mas, servidores de escolas próximas ao CPP3 foram orientados a fecharem as portas e cumprirem o restante do expediente nas unidades próximas. O Poupatempo foi o único serviço a não ter interrupção. A porta principal foi fechada, mas uma lateral, com mais facilidade de controle, permaneceu aberta. //Veja

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