Globelezaaaa

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Se por um lado a Globeleza é uma das personagens mais icônicas da televisão brasileira e todo mundo sabe de cor e salteado a vinheta que embala o Carnaval da Globo, por outro, parte do público critica a emissora por fazer do evento um espaço de objetificação do corpo da mulher, mais especificamente da mulher negra. O motivo da queixa é evidente: as produções idealizadas desde o inicio da década de 90, por Hans Donner, mostram uma passista sambando nua e com o corpo parcialmente pintado por purpurina.

Em pleno ano de 2017, com as discussões sobre diversidade, igualdade de gênero e as lutas contra o machismo e a violência doméstica cada vez mais intensas, a TV Globo resolveu então repensar a sua tradicional abertura para a maior festa popular do país.

A primeira e mais significativa das mudanças da vinheta deste ano foi percebida logo de cara pelo público e pela imprensa especializada: pela primeira vez a Globeleza está vestida e não nua, como de costume.

A abertura também ganhou em diversidade, já que a emissora selecionou outros ritmos e fugiu da monotemática do carnaval de avenida, incluindo na vinheta o frevo, o maracatu, o axé e o bumba meu boi. Desta maneira, a passista Erika Moura ganha a companhia de outros dançarinos no vídeo.

A mudança estratégica surpreendeu boa parte do público nas redes sociais e, apesar de algumas críticas, rendeu uma maioria de comentários positivos com relação à postura da emissora.

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