Ex-presidente da Câmara dos Deputados foi considerado culpado em processo que o acusava de quebra de decoro por mentir sobre contas no exterior à CPI da Petrobras

Ex-presidente da Câmara dos Deputados foi considerado culpado em processo que o acusava de quebra de decoro por mentir sobre contas no exterior à CPI da Petrobras.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teve o mandato cassado, no fim da noite desta segunda-feira (12), por 450 votos favoráveis a 10 contrários, além de nove abstenções e 41 ausências.

O peemedebista, que compareceu ao seu julgamento na Casa e se disse vítima de vingança, foi considerado culpado na representação movida pela Rede e o PSOL, há mais de 10 meses, que o acusava de quebra de decoro.

O agora ex-congressista foi denunciado ao Conselho de Ética da Casa acusado de mentir à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, sobre a manutenção de contas não declaradas no exterior, supostamente utilizadas para o recebimento de propinas. Entre elas, 1,3 milhão de francos suíços (R$ 5,2 milhões) para viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela estatal brasileira, em 2011.

Com a decisão, Eduardo Cunha não só está impedido de concluir o período para o qual foi eleito, até 2018, como ficará inelegível por mais oito anos, ao fim do mandato, e não poderá concorrer a nenhum cargo eletivo até 2027.

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