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O lançamento da candidatura de Adriano coloca uma pá de cal na possibilidade de ajuntamento das lideranças oposicionistas. Os argumentos políticos e administrativos acatados por Michel e Zé Otávio para construírem uma aliança em torno de um candidato para representar PMDB e DEM, não sensibilizaram os idealizadores e correligionários de Adriano.

Os eleitores que se colocam no campo oposicionista vão ter que decidir por um dos três nomes que se apresentam: Rodrigo, Alécio e Adriano. Os eleitores que gostariam que o grupo do atual governo municipal continue dando as cartas, vão apostar todas as fichas em Tiquinho.

Este é o melhor cenário para que Zé Carlos faça seu sucessor, apesar de alguns desfalques proporcionados no grupo do prefeito pela candidatura Alécio. Para substituir o desgarramento de alguns lideres que contribuíram para a eleição e reeleição de Zé Carlos, foram cooptados para o grupo situacionista lideranças que estiveram no campo adversário, como Kátia e Léo Matos.

O eleitor oposicionista que esperava ansiosamente por transformar a próxima eleição em um plebiscito entre os que querem mudança contra aqueles que querem continuar, ficaram a ver navios e desencantados com a incapacidade das lideranças políticas de construírem uma candidatura única para representar a expressiva maioria dos eleitores.

A alternativa para o eleitor que quer mudança é esperar para ver o que vai acontecer, e praticar o voto útil.

Por José Elias Ribeiro

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