jose elias

Assim como na eleição anterior, caminhamos para lançamento de três candidaturas. Uma chapa da união DEM, PMDB, outra liderada por Alécio, ambas disputando os eleitores de oposição, e um candidato apoiado pelo grupo que detém o governo municipal.

Se confirmado este cenário, estaremos assistindo novamente o mesmo filme da eleição passada, com eleitores que querem votar na oposição divididos pela necessidade de escolher um nome.

Poucas vezes assisti uma dificuldade tão grande para definição de um nome minimamente consensual. O discurso de que é preciso remover o grupo que comanda Itapetinga e que é preciso renovar as lideranças politicas, perde força, quando vemos a intransigência se instalar nas negociações partidárias e projetos pessoais serem confundidos com projetos de interesse da comunidade.

Do ponto de vista do eleitor que se coloca no campo oposicionista, pouco importa quem será o futuro prefeito, por mais que existam preferencias pessoais por Rodrigo, Renan, Adriano ou Alécio. O eleitor oposicionista quer derrotar o grupo que está no poder há oito anos.

É natural que correligionários e apoiadores se esforcem para viabilizar o candidato de sua predileção, mas, temos assistido um verdadeiro show de intolerância por parte de militantes que querem apoio e ajuda, no entanto se recusam a apoiar e ajudar, se o candidato não for o seu.

Imaginemos o seguinte cenário: Rodrigo e Renan em uma chapa e Alécio e Adriano em outra, quem lucra com isto? Resposta: o prefeito, se estiver realmente empenhado em fazer o sucessor.

Por José Elias Ribeiro

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